Vamos lá hoje vamos falar dos tipos de açúcar:
Açúcar invertido, frutose, maltodextrina, polidextrose, adoçantes artificiais, adoçantes naturais, açúcar de coco, açúcar mascavo, açúcar demerara e afinal qual é o menos pior?
Maltodextrina: Derivado do milho, arroz, batata ou trigo, ou seja, é um carboidrato que passa por altos processos até se transformar em um pó branco hidrossolúvel com sabor neutro ou saborizado artificialmente. Maltodextrina é relacionada ao xarope de milho , ambos passam por hidrólise (quebra) , envolvendo a adição de água para auxiliar na quebra.
Não sendo considerada um carboidrato complexo, por não conter quantidades significativas de fibras. E por que usam ela em vários produtos? Para adoçar e camuflar o nome açúcar. É também um conservante que aumenta o tempo de vida dos alimentos.
Alguns produtos dos quais é possível encontrar, são gelatinas, sucos em pó, pudding, molhos e alguns adoçantes.
Além disso, a maltodextrina tem grande utilização no mercado cosmético, como um espessante.
Polidextrose: A polidextrose é um carboidrato não digerível, uma fibra e apresenta inúmeros benefícios à saúde. A indústria introduz essa fibra em seus produtos devido ao baixo valor calórico, com finalidade de reduzir a adição de açúcares e conferir maior estabilidade aos produtos, além de contribuir com benefícios à saúde. Devido à sua capacidade de absorver água e formar gel, essa fibra auxilia na formação do bolo fecal. Isso tem despertado o interesse na indústria devido à associação do uso dessa fibra na saúde. A adição da polidextrose permite a redução de açúcares e também deixa o produto mais encorpado e espesso sem alterar o paladar. E por isso ela gera: saciedade, auxilia a flora intestinal, auxilia na regulação do intestino, regulação da glicose, efeitos prebióticos. Na natureza é possível achar ela em: trigo, aveia, centeio.
Sucralose: a sucralose é produzida por meio de um processo que substitui seletivamente três grupos hidrogênio-oxigênio da molécula de açúcar por três átomos de cloro. E esse cloro é um componente natural do sal, cloreto de sódio, que está presente em muitos alimentos, como alface, tomate, cogumelos, melão, lentilha, ervilhas, batatas… Além disso, o cloro é um elemento adicionado à água potável do abastecimento público. No caso da sucralose, o cloro entra para converter a sacarose –a molécula de açúcar — em sucralose, que é essencialmente inerte – não é fermentável ou digerível, portanto não se transforma em energia e o organismo não a reconhece como um carboidrato. O resultado é um adoçante seguro, que tem gosto de açúcar, mas sem as calorias do açúcar.
Cuidado: Quando exposta a uma temperatura de 98 ºC (quase o ponto em que a água se torna vapor), ele fica instável e libera substâncias chamadas HPACs, compostos de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos clorados, que se acumulam no corpo e podem se tornar tóxicos, como demonstrou um estudo conduzido pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e publicado na revista online Scientific Report pertencente ao grupo Nature. Em resumo não é um adoçante visto com bons olhos.
Adoçantes naturais:
Xilitol/eritritol: Esse adoçante é considerado natural por ser extraído a partir de fibras de algumas plantas, como ameixa e milho. A grande vantagem associada a ele se deve ao fato de seu índice glicêmico ser bem baixo, de apenas 7, enquanto com o açúcar normal esse número varia de 60 a 70. Isso permite que ele seja consumido até por diabéticos, que precisam manter essa taxa sob controle. Além disso, aqueles que o utilizam na dieta dificilmente sofrem com cáries ou demais tipos de problemas nos dentes, ele tem um poder de doçura praticamente igual ao do açúcar.
Outra questão que atrai muitos adeptos é que o xilitol é bem doce, então é possível matar aquela o adoçante pode ser usado tanto no preparo de doces como para adoçar bebidas, sejam elas sucos, chás ou mesmo diferentes tipos de café, já que ele suporta altas temperaturas.
Embora ele pareça ser altamente benéfico para o corpo é preciso lembrar que assim como qualquer outro alimento o xilitol deve ser utilizado com cautela. A dose diária recomendada é de 60 gramas, que devem ser ingeridas no decorrer do dia e não de uma só vez. É preciso ter bastante atenção em relação a essa quantidade, porque se ela for excedida o corpo pode sofrer com o efeito laxativo do xilitol. Pois é, ele chega a gerar gases e até diarreia. Aliás, o estômago acaba ficando mais irritadiço, algo que pode afetar com mais intensidade pessoas celíacas ou com intolerância à lactose. E por ser um poliol pode gerar mais estufamento e gases.
Pode ser usado? Pode, mas com cautela.
Stévia: A stevia é um adoçante natural não calórico feito com a planta Stevia rebaudiana bertoni, um arbusto herbáceo presente no norte do Paraguai e no Brasil. O adoçante produzido com essa planta tem se popularizado graças a sua capacidade de adoçar os alimentos em cerca de 300 vezes mais do que açúcar.
Sua história remonta a 1900, quando Ovídio Rebaudi, um químico paraguaio, isolou o composto adocicado da Stevia rebaudiana bertoni, que já era usada por índios Guaranis nativos da região da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. Setenta anos depois, a planta foi pesquisada por cientistas japoneses que, após estudos toxicológicos, iniciaram sua extração comercial", ela explica. Já em 1995, o Food and Drug Administration (FDA) liberou a importação da stevia como suplemento alimentar.
Benefícios:
· Stevia não possui calorias
· Adoça 300 vezes mais do que o açúcar
· Não é metabolizada no organismo
· Resiste tanto a altas quanto a baixas temperaturas.
· Prevenção de cáries
Ponto negativo: Possui sabor amargo no momento inicial da ingestão dos alimentos adoçados com stevia.
Taumatina: A taumatina é um adoçante natural obtido a partir de uma planta da África ocidental de onde é extraída de sua fruta que é conhecida como katernfe ou katemphe. É cerca de 3.000 vezes mais doce do que o açúcar e conhecido pela indústria alimentícia pela sigla E 957. Esse adoçante natural apresenta índice glicêmico baixo, podendo ser utilizado pelas pessoas com diabetes.
Pequenas doses já são suficientes para chegar aos resultados esperados com o uso desse adoçante, além de mascarar o sabor amargo deixa o alimento mais palatável. Muito utilizado na indústria de alimentos na fabricação de doces e bebidas.
· Excelentes para adoçar alimentos
· Produto de baixa caloria e seguro
· Por ser uma proteína e não um carboidrato é considerado seguro para diabéticos
· Indicado para auxiliar na perda de peso
· Maior palatabilidade
· Reduz sabor amargo dos alimentos
· Baixo índice glicêmico
Açúcar invertido é a versão brasileira do xarope de milho americano, ou seja, é uma calda de frutose, é um açúcar líquido, e por esse ser liquido a absorção é muito mais rápida, não tem fibra e mudando as cargas glicêmicas dele você aumenta o índice glicêmico dele.
Frutose: Xarope de milho, algo muito barato, riquíssimo em frutose, exportado para o mundo todo, e as empresas usam demais para adoçar os seus produtos.
A frutose que vem de um xarope de milho, que vem de uma fruta, ela é a mesma, que vem do suco, que vem do açúcar, a molécula da frutose é a mesma.
A frutose no individuo humano ela não vai pro musculo, ela vai pro fígado, e ela estimula a produção de triglicerídeos e colesterol, aumentando assim a lipogênese, podendo levar a esteatose hepática e também aumento da obesidade, de gordura abdominal, e levando a uma hiperglicemia.
No fígado a frutose não tem limite para entrada, já a glicose tem, quanto mais ingere mais vai entrar no fígado e o risco de formação de gordura é maior.
Se a hemoglobina glicada se eleva, se o ácido úrico se eleva, se o triglicerídeo sobe resultado de uma carga excessiva de frutose.
Frutose em excesso pode fazer mal para o indivíduo que é sedentário.
Ideal é caminhar 10.000 passos/dia para sermos ativos.
Frutose passa a fazer mal pro indivíduo acima de 75g quando o indivíduo é obeso, tem esteatose hepática, faz dieta hipercalórica, se é sedentário. Se eu trocar uma dieta hipercalórica por exemplo com cacetinho, por uma dieta isocalórica e incluir frutas, frutose em uma dieta isocalórica ou hipocalórica não será prejudicial.
Frutas não são apenas fonte de frutose, tem glicose, sacarose, tem sorbitol.
Maçã, pera, melão e melancia – 4 frutas que precisamos cuidar com a frutose.
Sucos que tem que se preocupar com a frutose: suco de maçã, suco de pera, suco de melão.
A maçã verde é a que tem a proporção entre frutose e glicose menor.
Indivíduo com resistência a insulina, esteatose hepática, não deve passar de 200 a 250g de frutas/dia, que dá em média 30 a 35g/dia de frutose.
Açúcar de coco
Açúcar mascavo
Açúcar demerara
Curiosidades:
Para medir o ph da água usar o kit para água de aquário, se coloca um pouco de açúcar nessa água de alcalina passa a ficar 100% ácida, açúcar é uma substância 100% acidificante.
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