Os sintomas podem começar 5 dias antes da menstruação ou logo após a ovulação.
Para o diagnóstico da TPM eu preciso de um sintoma afetivo (depressão, crises de raiva ou choro, irritabilidade, ansiedade, confusão, retraimento social, baixa concentração, insônia, aumento da sonolência, mudanças do desejo sexual) + um sintoma somático (mudança no padrão alimentar, mastalgia, inchaço abdominal, ganho de peso, cefaleia, edemas das extremidades, dor, fadiga, sintomas gastrointestinais e dor abdominal).
TPM pode acometer de 75 a 80%. Sintomas relatados 86% tem irritabilidade, 17% cansaço, 62% depressão, 62% cefaleia, 95% das mulheres apresentam mais de um sintoma.
Brasil quando comparado aos outros países está acima da média em TPM.
Tem o questionário para aplicar e saber se tem ou não TPM e a melhora que vem tendo.
O que pode levar a TPM:
Alterações da função ovariana exclusivamente;
Alterações hormonais como fator etiológico;
Alterações de neurotransmissores – receptores do gaba, serotonina, colina, dopamina,
Exposição a fatores ambientais – estresse, tensão diária, inconveniências nutricionais, consumo exagerado de cafeína, refeições impróprias, álcool, nicotina, insatisfação com a vida, cansaço excessivo.
Hoje a maioria dos tratamentos medicamentosos é usando os remédios inibidores da receptação da serotoninas, os medicamentos para depressão.
Parte das alterações da serotonina estão ligadas a queda de estradiol na TPM, o estrogênio modula a produção da serotonina.
Aumento da serotonina está ligado a redução da ansiedade, redução do apetite, melhora da saciedade, sensação de bem estar em geral.
Queda de estradiol vamos ter naturalmente uma menor quantidade de serotonina.
Serotonina se transforma em melatonina e está relacionada ao sono.
Falta de dopamina gera queda da libido e redução do estradiol.
Consumo moderado e alto de álcool intensifica os sintomas da tpm.
Níveis de estresse aumentado, com níveis maiores de cortisol tem aumento da triptofano oxigenase, ela aumenta a produção da quinorenina e aumentar a produção de niacina, em casos de inflamação crônica em uma doença crônica, doenças que afetem o sistema nervoso central vou ter um aumento da indoleamina – aumenta a produção do ácido quinolinico que aumenta o glutamato, gerando mortes de neurônios e aumentos dos quadros de depressão.
O mais ideal para TPM é usar o 5-HTP (50 – 500mg).
Tem que lembrar que o triptofano compete para entrar na barreira hematoencefálica com o BCAA, tirosina e fenilalanina e o melhor é dar ele com carboidrato.
Indivíduos que usam os medicamentos inibidores da receptação da serotonina (fluoxetina, cetralina, parocetina, citalopram devem usar doses mais baixas do 5HTP. Dose adequada até 200mg. Ele pode dar desconfortos gástricos como dores de estomago, náusea, inapetência, em doses altas.
Crocus sativus (alçafrão verdadeiro).
Na TPM pela queda do BDNF que é o fator neutrófico derivado do cérebro que mantém os neurônios vivos, durante a TPM tem queda dele e pode ter mortes dos neurônios, e a curcumina reduz muito isso. Pode ser usado 1 colher de chá ou 1 colher de sopa cheia ao dia.
Tratamento pode começar 7 dias antes e 7 ou 3 dias após a menstruação.
Para os sintomas emocionais a vitamina D auxilia muito na redução.
Zinco tem papel inibidor de receptores GABA, ele eleva o BDNF no cérebro. Ele é um potente antioxidante. Ele apoia a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios da serotonina.
Ômega 3 fantástico também para reduzir os sintomas.
Camomila – 100mg por cápsula – reduz os sintomas emocionais e ansiedade.
A ingestão excessiva de carboidratos, gordura total, sódio e ingestão deficiente de cálcio, magnésio, zinco, tiamina, riboflavina, B6, vitamina D e E estão ligados a presença e/ou gravidade da TPM. O alto teor de gordura saturada, de sódio desempenham um papel crítico nisso, porque como a ingestão de alto teor de gordura tem o potencial de aumentar o nível de estrogênio na circulação, pode causar flutuações hormonais durante o período pré menstrual, o aumento de sódio pode levar a retenção de líquidos, pois o estrogênio induz a síntese de angiotensinogênio no fígado e aumenta a liberação de aldosterona, resultando em inchaço e sensibilidade mamária relacionada a TPM.
Mastalgia é um termo médico usado para dor nas mamas, uma das queixas mais comuns entre as mulheres de 15 a 40 anos, que é um peso, aperto, desconforto ou sensação de queimação no tecido mamário, que pode ser uni ou bilateral, varia de leve a forte, pode ser intermitente ou constante.
A mastalgia cíclica – a dor se intensifica algumas semanas antes do inicio da menstruação, diminuindo no dia em que o sangramento começa e diminui nos próximos dias.
E você passa por isso? Ou conhece alguém que sofre muito na TPM? Comenta aqui.
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